quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

CIRCUITO RODOVIÁRIO




No dia 19, a convite da professora Vanda e na sequência do estudo das regras de segurança rodoviária que fazem parte da área de Estudo do Meio, os agentes da Escola Segura realizaram no campo de jogos da nossa escola, um circuito em que participaram os alunos do 1º e 2º anos. Esta actividade serviu para os alunos consolidarem e porem em prática as aprendizagens feitas na sala de aula. Como podem verificar pelas fotos que deixamos, a animação e entusiasmo dos nossos alunos e professoras não podiam ser mais contagiantes.




EB1 Chafariz d' El Rei 1.º e 2.º anos

Professoras Fátima e Vanda

CARNAVAL





No dia 20 realizámos o nosso desfile de carnaval. Saímos da nossa escola, vestidos com as fantasias que cada um escolheu e fomos ter à EB1 do Bairro da Cãmara onde, também já se encontrava a turma de 4º ano da professora Arminda. Depois, todos juntos, alegres e muito coloridos, desfilámos até à Escola André de Resende onde estivemos um bocadinho. Fizemos o percurso de regresso até à nossa escola e depois brincámos no pátio da escola até à hora da saída. Foram momentos muito bem dispostos e para o ano prometemos mais. A mãe e a irmã do Diogo Barreto também nos acompanharam no desfile.



EB1 Chafariz d'El Rei

Professora Fátima

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Greve das palavras
















Na EB1 do Rossio
As palavras entraram em greve…
Ninguém brinca, ninguém faz,
Ninguém fala, ninguém escreve.


Que confusão se gerou,
Nesta escola encantada…
Os meninos não trabalham,
Os meninos não fazem nada.


A nossa história começa assim…num dia normal em que os meninos vieram para a escola e não puderam aprender porque as palavras estavam paradas.
Pode-se pensar que isto é bom…Não temos nada para fazer! Mas também não se pode falar. Isso é que não é nada fácil!

Alguns alunos, inconformados com a situação, resolveram investigar e formaram uma equipa especial para descobrir uma solução para o problema. Mas como não podiam falar, resolveram escrever. Então para comunicar usaram papel e lápis. No entanto, de cada vez que escreviam uma frase, as palavras dançavam e rodavam até ficarem todas trocadas e ninguém percebia nada. Por exemplo, a Margarida tentou escrever “Vamos pedir ajuda à Professora” e, em vez disso ficou “ Vamos Professora à ajuda pedir”. Meu Deus! E agora??? O que fazer????
Foi nessa altura que a Carolina, com gestos, disse aos colegas para irem até à biblioteca.
“Para aprender e conhecer novas coisas temos sempre os nossos amigos livros.”- pensou-“ Talvez lá encontrassem alguma ideia para pôr fim à greve das palavras. “
“Quando existe greve é porque algo não corre bem” , a Carolina lembrava-se de ter ouvido a sua mãe dizer uma vez. Então, as palavras estavam tristes com alguma coisa.

Mas não era justo que os meninos não pudessem aprender.

Quando chegaram à Biblioteca procuraram um livro especial da amiga Bruxa Mimi, na esperança que ela usasse a varinha mágica e acabasse com aquele dia, que mais parecia um pesadelo. Mas as palavras estavam todas trocadas, até nos livros!


Bem, meus amigos!
Só há uma coisa a fazer….
Deitar mãos à obra e consertar as frases.
Mas como?
Ordenando-as e colocando cada palavra no seu lugar.

A Turma da Carolina começou a trabalhar. Ajudaram na biblioteca a ordenar as frases dos livros…

Os meninos ordenaram frases na sua sala de aulas e até nos computadores da escola…Sim, também aí havia grande desorganização.
E por mais que fizessem, o trabalho nunca mais tinha fim. É que existiam muitos livros….

Foi então que duas letras muito espertas decidiram ajudar os meninos. O “r” minúsculo e o “R” maiúsculo foram perceber o porquê desta greve das palavras. Depois de muito investigarem, chegaram à conclusão que as palavras estavam tristes, porque os adultos e os meninos não lhes davam valor, ou tratavam-nas
mal. Os adultos muitas vezes esqueciam-se do verdadeiro significado das palavras amor, compreensão, solidariedade e justiça; e os meninos, por vezes, não liam bem as palavras….Parece que se esqueciam de letras, ou nem olhavam para as palavras, nem as queriam ler… Outras vezes não eram curiosos, não queriam saber o que elas queriam dizer….

Pensando bem, se calhar as palavras tinham alguma razão!...
Então o r e o R pediram a adultos e crianças que tivessem mais cuidado com o modo como tratavam as palavras. É que elas são muito sensíveis e podem ficar doentes com tamanho desgosto.
Assim miúdos e graúdos fizeram um pacto: a partir daquele dia iriam ter muito cuidado com as palavras…É muito bom ter palavras doces, e que nos ajudem, no dia a dia, a comunicar com toda a gente e não palavras zangadas e sem sentido.
A partir de hoje até as palavras mais pequeninas como céu, lua, mar, sol, eu, tu e nós ganharam maior significado. É muito bom juntar esforços e trabalhar em equipa, não é?

Prof. Mª Antónia Oliveira (EB1 Rossio -1º ano)

Conto contigo para leres comigo













A mãe da Sara Pestana veio contar-nos uma história com grande significado para ela, porque lhe era contada pelo seu pai. O nome da história é O TOURO AZUL.
Obrigada por tê-la partilhado connosco.
Prof. Mª Antónia Oliveira (EB1 Rossio - 1º ano)


Histórias à solta IV






A MAIOR CASA DO MUNDO


Alguns caracóis viviam numa suculenta couve. Moviam-se delicadamente à volta dela, transportando as suas casas de folha em folha, em busca de um sítio tenro para mordiscar.
Um dia, um caracolinho disse ao seu pai:
– Quando for grande, quero ter a maior casa do mundo.
– Que disparate – respondeu o pai, que por acaso era o caracol mais sensato de toda a couve – Há coisas que são melhores pequenas.
E contou-lhe a seguinte história:
“Uma vez, um caracolinho, exactamente como tu, disse ao pai dele:
– Quando for grande, quero ter a maior casa do mundo.
– Há coisas que são melhores pequenas. – respondeu-lhe o pai – Mantém a tua casa leve e fácil de transportar.
Mas o caracolinho não lhe deu ouvidos e, escondido na sombra de uma grande folha de couve, torceu-se e contorceu-se, para um lado e para o outro, até descobrir como fazer a sua casa crescer.
Ela cresceu e cresceu, e os caracóis diziam:
– De certeza que tens a maior casa do mundo.
O caracolinho continuou a crescer e a torcer-se e a contorcer-se até a sua casa ficar tão grande como um melão.
Depois, movendo rapidamente a cauda da esquerda para a direita, aprendeu a fazer crescer enormes saliências pontiagudas.
E abrindo caminho e empurrado, e desejando-o vivamente, estava capaz de lhe acrescentar cores brilhantes e lindos desenhos. Agora, ele sabia que a sua casa era a maior e a mais bonita casa do mundo inteiro. Estava orgulhoso e feliz.
Um enxame de borboletas voou-lhe por cima.
– Olha! – disse uma delas. – Uma catedral!
– Não. – disse outra –, é um circo!
Nunca chegaram a adivinhar que o que estavam a ver era a casa de um caracol.
E uma família de rãs, a caminho de uma distante lagoa, parou admirada.
– Nunca – contavam elas mais tarde a uns primos -, vocês nunca viram um espectáculo tão surpreendente. Um simples caracolinho com uma casa que mais parecia um bolo de aniversário.
Um dia depois, quando já tinham comido as folhas todas e apenas sobravam uns caules nodosos, os caracóis mudaram-se para outra couve.
Mas o caracolinho, coitado, não se conseguia mexer. A sua casa estava demasiada pesada. Ficou para trás e, sem nada para comer, foi-se esvanecendo lentamente. Nada restou, a não ser a casa. Mas também ela, pouco a pouco, se desmoronou, até não restar nada de todo.”
Foi este o final da história.
O caracolinho estava quase em lágrimas. Mas então lembrou-se da sua própria casa.
«Vou mantê-la assim pequena», pensou ele, «e quando for grande vou para onde me apetecer.»
E assim um dia, claro e radioso, saiu para ver o mundo.
Algumas folhas agitaram-se lentamente com a brisa, e outras tombaram pesadamente no chão. Onde a terra negra rompera, reluziram cristais com o sol matinal. Havia cogumelos às bolinhas, e altos talos de onde pequenas flores pareciam acenar. Havia uma pinha deitada numa rendilhada penumbra de fetos, e seixos num ninho de areia, macios e redondos como os ovos de uma rola. Musgo preso às pedras e agarrado às árvores. Os botões delicados estavam perfumados e frescos com o orvalho da manhã.
O caracolinho estava muito feliz.
As estações iam e vinham, mas o caracol nunca se esqueceu da história que o seu pai lhe tinha contado. E quando alguém lhe perguntava:
«Como é possível teres uma casa tão pequena?», ele contava a história da maior casa do mundo.


A MAIOR CASA DO MUNDO
Leonel Lionni
Kalandraka

Prof. Mª Antónia Oliveira (EB1 Rossio - 1º ano)

Histórias à solta III

O quadro mais bonito do mundo



Prof. Mª Antónia Oliveira (EB1 Rossio - 1º ano)

Histórias à solta II










Prof. Mª Antónia Oliveira (EB1 Rossio - 1º ano)

Histórias à solta








Prof. MªAntónia Oliveira (EB1 Rossio - 1º ano)






Um dia destes fomos ao Hotel D. Fernando "educar o olhar"... Fomos ver uma exposição de escultura feita em mármore de um Sr. de nome Francisco Alexandre das terras do Mestre de Avis.
Depois, na sala, tentámos fazer também as nossas obras de arte. Mas se é difícil trabalhar em barro branco, imaginem em mármore.... É preciso ser artista e ter as ferramentas próprias.
Os nossos parabéns ao artista.
Prof. Mª Antónia Oliveira (EB1 Rossio - 1º ano)



À procura do R









Uma actividade diferente feita na sala de aula, mas uma actividade REAL.
Prof. Mª Antónia Oliveira (EB1 Rossio - 1º ano)

Na DREA












No dia 16 de Fevereiro fomos à Direcção Regional de Educação do Alentejo ver uma pequena peça de teatro (por acaso também sobre D. Pedro e D. Inês de Castro) e um pequeno conto tradicional com fantoches. Depois tivemos uma pequena, mas divertida aula de Educação Musical.
Foi uma tarde diferente e especial.
Prof. Mª Antónia Oliveira (EB1 Rossio - 1º ano)



A que sabe a lua.....



Soube-nos a tanta coisa deliciosa!!!!!!
Prof. Mª Antónia Oliveira (EB1 Rossio -1º ano)

Família






Um dia em que falámos da família...
Apresento-vos a família da Madalena, da Sofia e da Sara.
Prof. Mª Antónia Oliveira (EB1 Rossio - 1º ano)