sábado, 1 de novembro de 2008

SE EU FOSSE...

Para a minha amiga Rita

Se eu fosse ... marioneta
Seria feita de quê?
De madeira?
De pano?
De serradura?
Não sei.
Mas sei que quereria,
ter no rosto um sorriso
para as crianças gostarem de mim.
Nos olhos um brilho imenso
para mostrar que era feliz.
Que os meus gestos demonstrassem carinho,
para que todos me retribuíssem
e afagassem o meu corpo
de madeira, pano...
E sonhava, sonhava
em percorrer o mundo
e levar momentos de felicidade
a todos que me olhassem.
No fundo, no fundo,
o que eu gostava,
era ser eternamente
criança.

EB1 Chafariz d'El Rei

Profssora Fátima

2 comentários:

Rita Carrapato disse...

Lindo, grande amiga!

Não precisavas de ser marioneta porque vejo sorrisos no teu rosto, brilho nos teus olhos, carinho nos teus gestos, em vários contextos da tua vida, por exemplo, na partilha de afectos que fazes comigo.
Mesmo sem seres marioneta levas momentos de felicidade a muitos que te olham.

Para mim és e continuarás a ser criança, pela genuidade que mora dentro de ti.

Poema que ilustra tão bem aquilo que faz falta no rosto de alguns, sobretudo, daqueles que efectivamente precisavam de ser marionetas para serem tudo aquilo que o poema contém.

Um beijinho de grande gratidão por me teres dedicado esta ternura de poema e pela tua grande amizade. É bom ter amigos assim!

Rita Carrapato

prof. EB1 Agrupamento n.º 2 de Évora disse...

Para a Rita

Obrigada amiga, pelas tuas plavras, pela tua amizade, pelo teu carinho e por poder contar sempre contigo, tanto nos bons momentos como nos menos bons.
Euromilhões? Não, obrigada. A mim já me saiu. Tenho a sorte de ter presente na minha vida uma pessoa como tu!
Beijicas

fatinha